CJ muda rotina dos jovens de Demerval Lobão

Participação dos adolescentes  nas oficinas tem avaliação positiva  da coordenação

Se antes eles eram muito dispersos, ficavam sem ter o que fazer nos finais de semana, como relatou o prefeito Luiz Gonzaga de Carvalho Júnior no lançamento do projeto, agora os adolescentes de Demerval Lobão, no Piauí, têm atividades de sobra para aprender mais  e gastar a energia própria da idade nas oficinas do Cidadania Jovem.

 

 

Alongamento após o café da manhã, rodas de conversa, desenhos e pinturas e muitas brincadeiras ao longo do dia fizeram parte da programação voltada aos 100 jovens que participaram  das oficinas do último sábado, 25 de maio, a quinta realizada no município. 

Os monitores resgataram brincadeiras de infância e jogos que utilizam materiais simples e podem ser  praticados na rua ou quintais. Como o jogo de bets, também conhecido como Pau na Lata, e do Cabo de Guerra, que  exige apenas uma corda, marcada ao meio com um pedaço de tecido ou fita, e outra marcação no chão, que pode ser feita com giz ou vareta e deve estar alinhada ao centro da corda.

Dois grupos de competidores enfileirados, um à esquerda e outro à direita e mantendo uma certa distância do centro marcado,  puxam a corda  com força para fazer com que os adversários cruzem a linha central e cheguem ao lado oposto. É um jogo que estimula  agilidade, condicionamento físico, cooperação, força, resistência e socialização. Vence o time que conseguir puxar o primeiro adversário da fila para a frente da linha central.

Lembranças

Na oficina de Cidadania e Protagonismo, houve uma conversa sobre a palestra do sábado anterior, quando um inspetor da Polícia Rodoviária Federal falou  sobre a  campanha Maio Amarelo, de prevenção de acidentes de trânsito. No final, os adolescentes desenharam os principais sinais de trânsito, sob orientação da monitoria.

 

 

Em outra atividade, fizeram desenhos e pinturas de objetos  que guardam como recordação, identificaram os trabalhos e colocaram dentro de uma caixa. Era o pretexto para uma conversa que veio em seguida, quando cada um mostrou o desenho e falou sobre a história do objeto. A ideia foi fazer com que revelassem,  por meio das lembranças, parte da história de sua vida e dos familiares.

 

“Eles se soltam sempre, são pra frente!”, brinca a coordenadora dos monitores, Leidiane Neres. De acordo com ela, há boa frequência e interesse dos inscritos, sinais de que o projeto vai alcançar o objetivo maior, que é contribuir para a formação integral dos adolescentes.

“Eles têm aula a semana inteira, mas no sábado não faltam às oficinas. Estão gostando tanto que chegam 20 ou 30 minutos antes do início. E interagem mesmo, perguntam tudo!”, completa Leidiane.