Profissional de saúde,
neste espaço você pode navegar e encontrar os principais temas técnicos para apoiar sua prática cotidiana nos diferentes serviços que compõe a RAPS.
A partir do local em que atua, filtramos os principais textos que podem subsidiar a qualificação da clínica.
O Manual técnico na íntegra (que você encontra na integra clicando aqui).
Além deste espaço indicamos a leitura do Guia Prático, que traz a revisão dos principais guidelines, manuais e referencias para as diversas profissões que compõem as equipes de saúde.
Unidades Básicas de Saúde (UBS)
EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO
- Em 2030, segundo a OMS, a depressão será a maior causa global de carga de doenças.
- 76% das pessoas em países de baixa e média renda tem dificuldade de acesso ao tratamento para depressão.
- Barreiras ao acesso incluem escassez de recursos, falta de profissionais treinados e o estigma associado aos transtornos mentais.
- A prevalência do transtorno depressivo maior nos últimos 12 meses varia consideravelmente entre os países, mas é de aproximadamente 6%.
- 20% da população geral apresentou ao menos um episódio depressivo ao longo da vida.
- A prevalência de depressão em crianças antes da puberdade é de 1,3% em meninos e 0,8% em meninas.
- A faixa etária acometida pelo primeiro episódio depressivo abrange desde a adolescência até meados da quarta década, sendo que cerca de 40% apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos.
- A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- A prevalência de depressão maior unipolar é mais alta em adultos divorciados, separados ou viúvos.
- As taxas de depressão aumentaram 27,6% durante a pandemia pela COVID-19.
FATORES ETIOLÓGICOS, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- Como etiologia (causa) do TDM, considera-se que exista uma interação de diversos fatores, entre eles, genéticos, alterações estruturais e funcionais do cérebro, alterações nos sistemas inflamatório, imunológico, hormonal e das neurotrofinas (proteínas que contribuem para o desenvolvimento e a plasticidade do sistema nervoso).
- O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de apresentação clínica heterogênea, que acomete todos os gêneros e faixas etárias.
- Os profissionais de saúde devem estar habilitados a reconhecer e manejar o TDM.
- O PHQ-9 é um instrumento de rastreio do TDM que pode inclusive ser autoaplicado. Caso essa ferramenta identifique depressão, o paciente deverá ser cuidadosamente avaliado para que o diagnóstico definitivo seja firmado.
- Condições médicas crônicas são fatores de risco para o indivíduo a apresentar TDM.
- Algumas doenças físicas e alguns medicamentos podem produzir sintomas depressivos.
- Os principais diagnósticos diferenciais do transtorno depressivo maior são: a depressão bipolar, os quadros induzidos por medicamentos, doenças clínicas e o transtorno misto de ansiedade e depressão.
ACOLHER SEM ROTULAR: O INDIVÍDUO EM SOFRIMENTO MENTAL ENQUANTO CIDADÃO
Aspectos-chave
- O Sistema Único de Saúde (SUS) como um dos principais sistemas de saúde do mundo tem plena capacidade para oferecer cuidado para as pessoas com depressão.
- A pandemia da COVID-19 coloca a saúde mental como prioridade no curto, médio e longo prazo pelo potencial aumento nos casos de depressão.
- As pessoas com depressão demandam um acolhimento sensível e empático e as equipes dos serviços de saúde devem estar capacitadas para uma comunicação não violenta e não estigmatizante.
- A Política Nacional de Humanização (PNH) ressalta o caráter fundamental do acolhimento e da escuta qualificada para os usuários do SUS, em particular para as pessoas com depressão.
- A sensibilidade, a empatia e a atenção dos profissionais de saúde voltadas as pessoas com depressão fortalecem o vínculo e permitem acessar as diversas necessidades em saúde e zelar pela garantia de direitos desta população.
NECESSIDADES EM SAÚDE DAS PESSOAS COM DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- As pessoas com depressão apresentam taxas significativas de cronicidade, recorrência e resistência.
- Esta população apresenta necessidades em saúde mental e física comumente não atendidas.
- A principal causa de mortalidade em pessoas com transtornos mentais crônicos e persistentes – que incluem as depressões crônicas e resistentes ao tratamento – é de etiologia cardiovascular.
- A anamnese em pessoas com depressão deve ter caráter ampliado, visando mapear fatores de risco cardiovascular, ambiente familiar e social, hábitos de vida, eventos estressantes de vida e risco suicida – elementos relacionados a necessidades em saúde referidas e observadas.
- Depressão e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) compartilham substratos biológicos e determinantes sociais: atividade inflamatória aumentada, desregulação do eixo hipotálamo-hipófise- adrenal e do sistema nervoso autônomo (SNA) relacionados a eventos estressantes na infância e na vida, além de maiores taxas de sedentarismo, obesidade e uso de tabaco, álcool e outras substâncias.
- Populações com condições crônicas como hipertensão, diabetes mellitus, cardiopatias, dor crônica, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam taxas mais elevadas de depressão em comparação com a população geral.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
Aspectos-chave
- Os transtornos depressivos (TD) constituem estado sindrômico e heterogêneo que engloba várias formas clínicas, O tratamento requer de um planejamento que inclua elementos biológicos, psicológicos, socioculturais e ambientais.
- remissão máxima possível dos sintomas que caracterizam o episódio depressivo, melhora na qualidade de vida e na capacidade funcional.
- Recuperação do funcionamento psicossocial, fatores estes que indicam bom prognóstico, consequentemente diminuindo o risco de recorrência.
- A maioria dos pacientes vai necessitar de 6 semanas para a melhora clínica parcial. É difícil obter a eficácia plena dos medicamentos antidepressivos tradicionais em menos de 4 semanas e poucos pacientes exibem melhora significativa com menos de 2 semanas de tratamento.
- Todos os pacientes que respondem ou remitem a uma determinada dose devem manter-se com essa dose por pelo menos 6 a 12 meses, o que reduz substancialmente o risco de recaída (retorno dos sintomas do mesmo episódio agudo).
- Em torno de 60% dos pacientes que apresentam um episódio depressivo apresentarão novos episódios ao longo da vida, o que caracteriza a depressão recorrente.
- No Brasil o Sistema Único de Saúde dispõe de Sertralina e Fluoxetina (primeira linha) e Amitriptilina e Nortriptilina (segunda linha) e seu uso nos Transtornos Depressivos segue o mesmo protocolo das diretrizes internacionais.
- A escolha do tipo de tratamento psicológico deve levar em conta a eficácia, qualidade e disponibilidade do tratamento, assim como a preferência do paciente.
- O estabelecimento de um plano de tratamento individualizado para o paciente e sua família é fundamental antes do início de qualquer abordagem terapêutica, pois leva em consideração aspectos do desenvolvimento, dos fatores de estresse e de psicoeducação.
Os objetivos do tratamento antidepressivo são:
OFERTAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA PESSOAS COM SINAIS DE DEPRESSÃO: O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER
Aspectos-chave
- O bom manejo do vínculo e da comunicação entre profissionais e as pessoas com depressão é crucial para o cuidado.
- A abordagem da pessoa com depressão difere a depender de variáveis como faixa etária, perfil sociodemográfico e educacional.
- Crianças e adolescentes não estão imunes a depressão.
- Uma proporção significativa das pessoas com sintomas depressivos isolados ou depressão leve não necessitará de tratamento farmacológico nem referenciamento para serviços especializados em saúde mental.
- O rastreamento da depressão por meio de instrumentos é importante pois intuitivamente tendemos a estabelecer relações de causalidade direta entre circunstâncias de vida das pessoas e os sintomas.
- Existem guias, métodos e diretrizes para o desenvolvimento de grupos e oficinas nos serviços de saúde.
COMPORTAMENTO SUICIDA NA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- A taxa de suicídio vem crescendo no Brasil, chegando a 6,6 mortes por 100.000 habitantes.
- O número de tentativas de suicídio é 10 vezes superior às mortes por suicídio, trazendo desafios de manejo destas pessoas nos serviços de saúde.
- A autoagressão (cutting), apesar de não ser um indicativo direto de risco iminente de suicídio, sinaliza sofrimento mental.
- Uma série de falsas crenças dos profissionais que assistem estas pessoas dificulta a construção de estratégias eficazes no cuidado.
- O mapeamento de fatores predisponentes, precipitantes e protetores é essencial para o planejamento terapêutico.
- A depressão é o transtorno mental mais associado ao suicídio.
- A gradação do risco de suicídio permite aos profissionais estabelecer a conduta mais adequada, ética e protetiva. A rede social mais próxima (familiares, amigos, conhecidos) deve ser acionada.
- O monitoramento do caso envolve garantia da segurança, obtenção de colaboração, orientação aos cuidadores e manutenção da estabilidade clínica.
- A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel importante no manejo de pessoas com risco de suicídio.
SUPORTE À FAMÍLIA E FAMÍLIA ENQUANTO SUPORTE PARA USUÁRIOS DIAGNOSTICADOS COM DEPRESSÃO: ALGUNS INDICATIVOS E DIRETRIZES
Aspectos-chave
- O suporte aos cuidadores e familiares é eventualmente negligenciado no cuidado às pessoas com depressão.
- A sinergia entre profissionais dos serviços e cuidadores qualifica o plano de tratamento.
- Atitudes e comportamentos dos cuidadores podem potencializar o sofrimento das pessoas com depressão. O inverso também é verdadeiro.
- O Acolhimento em Saúde Mental é, ao mesmo tempo, um modo de organizar o serviço e promover a gestão do cuidado (classificação de risco, articulação de cuidados), e um modo de construir ou fortalecer vínculos, constituindo-se como um momento de escuta em que o familiar pode encontrar caminhos para lidar com suas questões.
- As Visitas Domiciliares (VD) são estratégias vivas e importantes no acompanhamento e suporte para as famílias de usuários diagnosticados com depressão.
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
IMPLANTAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO DE DEPRESSÃO NO BRASIL BOX
- O cuidado em saúde é desintegrado tanto no contexto público quanto no privado.
- A depressão tem sido compreendida como uma doença crônica não transmissível, demandando articulações perenes entre os pontos de atenção em saúde.
- A linha de cuidado (LC), enquanto forma de articulação de recursos e práticas em saúde, visa otimizar a performance global e a qualidade do cuidado ofertado por meio de pactuações, diretrizes clínicas e fluxos no contexto do sistema de saúde.
- A implantação e implementação da Linha de Cuidado de Depressão (LCD) é uma experiência inédita no Brasil.
- A Atenção Básica tem um papel fundamental na coordenação, gestão, acesso e organização do cuidado multidisciplinar às pessoas com depressão, incluindo ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dentro da perspectiva dos determinantes sociais do processo saúde-doença.
- A Linha de Cuidado é um indutor de aprimoramento das Redes de Atenção à Saúde (RAS). Para tal, o apoio de gestores, trabalhadores e usuários do sistema de saúde é essencial.
EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO
- Em 2030, segundo a OMS, a depressão será a maior causa global de carga de doenças.
- 75% das pessoas em países de baixa e média renda tem dificuldade de acesso ao tratamento para depressão.
- Barreiras ao acesso incluem escassez de recursos, falta de profissionais treinados e o estigma associado aos transtornos mentais.
- A prevalência do transtorno depressivo maior nos últimos 12 meses varia consideravelmente entre os países, mas é de aproximadamente 6%.
- 20% da população geral apresentou ao menos um episódio depressivo ao longo da vida.
- A prevalência de depressão em crianças antes da puberdade é de 1,3% em meninos e 0,8% em meninas.
- A faixa etária acometida pelo primeiro episódio depressivo abrange desde a adolescência até meados da quarta década, sendo que cerca de 40% apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos.
- A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- A prevalência de depressão maior unipolar é mais alta em adultos divorciados, separados ou viúvos.
- As taxas de depressão aumentaram 27,6% durante a pandemia pela COVID-19.
A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E O CUIDADO ÀS PESSOAS ACOMETIDAS POR DIFERENTES ESTADOS DEPRESSIVOS
Aspectos-chave
- A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) inclui pontos de atenção como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços de urgência-emergência, Leitos de saúde mental em hospital geral, Unidades de Acolhimento (UA), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Hospitais especializados e estratégias de reabilitação psicossocial como iniciativas de geração de trabalho e renda.
- O cuidado às pessoas com depressão pode ser ofertado em todos os pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
- A modalidade de escolha de tratamento para estas pessoas é de base comunitária e cap10-hospitalar.
- O matriciamento é estratégia essencial para a consolidação da saúde mental nos serviços de saúde e pode ser oferecido pelos Centros de Atenção Psicossocial.
- O atendimento à crise das pessoas com depressão pode ser oferecido por todos os pontos de atenção.
FATORES ETIOLÓGICOS, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- Como etiologia (causa) do TDM, considera-se que exista uma interação de diversos fatores, entre eles, genéticos, alterações estruturais e funcionais do cérebro, alterações nos sistemas inflamatório, imunológico, hormonal e das neurotrofinas (proteínas que contribuem para o desenvolvimento e a plasticidade do sistema nervoso).
- O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de apresentação clínica heterogênea, que acomete todos os gêneros e faixas etárias.
- Os profissionais de saúde devem estar habilitados a reconhecer e manejar o TDM.
- O PHQ-9 é um instrumento de rastreio do TDM que pode inclusive ser autoaplicado. Caso essa ferramenta identifique depressão, o paciente deverá ser cuidadosamente avaliado para que o diagnóstico definitivo seja firmado.
- Condições médicas crônicas são fatores de risco para o indivíduo a apresentar TDM.
- Algumas doenças físicas e alguns medicamentos podem produzir sintomas depressivos.
- Os principais diagnósticos diferenciais do transtorno depressivo maior são: a depressão bipolar, os quadros induzidos por medicamentos, doenças clínicas e o transtorno misto de ansiedade e depressão.
COMPORTAMENTO SUICIDA NA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- A taxa de suicídio vem crescendo no Brasil, chegando a 6,6 mortes por 100.000 habitantes.
- O número de tentativas de suicídio é 10 vezes superior às mortes por suicídio, trazendo desafios de manejo destas pessoas nos serviços de saúde.
- A autoagressão (cutting), apesar de não ser um indicativo direto de risco iminente de suicídio, sinaliza sofrimento mental.
- Uma série de falsas crenças dos profissionais que assistem estas pessoas dificulta a construção de estratégias eficazes no cuidado.
- O mapeamento de fatores predisponentes, precipitantes e protetores é essencial para o planejamento terapêutico.
- A depressão é o transtorno mental mais associado ao suicídio.
- A gradação do risco de suicídio permite aos profissionais estabelecer a conduta mais adequada, ética e protetiva. A rede social mais próxima (familiares, amigos, conhecidos) deve ser acionada.
- O monitoramento do caso envolve garantia da segurança, obtenção de colaboração, orientação aos cuidadores e manutenção da estabilidade clínica.
- A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel importante no manejo de pessoas com risco de suicídio.
SUPORTE À FAMÍLIA E FAMÍLIA ENQUANTO SUPORTE PARA USUÁRIOS DIAGNOSTICADOS COM DEPRESSÃO: ALGUNS INDICATIVOS E DIRETRIZES
Aspectos-chave
- O suporte aos cuidadores e familiares é eventualmente negligenciado no cuidado às pessoas com depressão.
- A sinergia entre profissionais dos serviços e cuidadores qualifica o plano de tratamento.
- Atitudes e comportamentos dos cuidadores podem potencializar o sofrimento das pessoas com depressão. O inverso também é verdadeiro.
- O Acolhimento em Saúde Mental é, ao mesmo tempo, um modo de organizar o serviço e promover a gestão do cuidado (classificação de risco, articulação de cuidados), e um modo de construir ou fortalecer vínculos, constituindo-se como um momento de escuta em que o familiar pode encontrar caminhos para lidar com suas questões.
- As Visitas Domiciliares (VD) são estratégias vivas e importantes no acompanhamento e suporte para as famílias de usuários diagnosticados com depressão.
Nos Ambulatórios de Especialidades
EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO
- Em 2030, segundo a OMS, a depressão será a maior causa global de carga de doenças.
- 76% das pessoas em países de baixa e média renda tem dificuldade de acesso ao tratamento para depressão.
- Barreiras ao acesso incluem escassez de recursos, falta de profissionais treinados e o estigma associado aos transtornos mentais.
- A prevalência do transtorno depressivo maior nos últimos 12 meses varia consideravelmente entre os países, mas é de aproximadamente 6%.
- 20% da população geral apresentou ao menos um episódio depressivo ao longo da vida.
- A prevalência de depressão em crianças antes da puberdade é de 1,3% em meninos e 0,8% em meninas.
- A faixa etária acometida pelo primeiro episódio depressivo abrange desde a adolescência até meados da quarta década, sendo que cerca de 40% apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos.
- A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- A prevalência de depressão maior unipolar é mais alta em adultos divorciados, separados ou viúvos.
- As taxas de depressão aumentaram 27,6% durante a pandemia pela COVID-19.
FATORES ETIOLÓGICOS, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- Como etiologia (causa) do TDM, considera-se que exista uma interação de diversos fatores, entre eles, genéticos, alterações estruturais e funcionais do cérebro, alterações nos sistemas inflamatório, imunológico, hormonal e das neurotrofinas (proteínas que contribuem para o desenvolvimento e a plasticidade do sistema nervoso).
- O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de apresentação clínica heterogênea, que acomete todos os gêneros e faixas etárias.
- Os profissionais de saúde devem estar habilitados a reconhecer e manejar o TDM.
- O PHQ-9 é um instrumento de rastreio do TDM que pode inclusive ser autoaplicado. Caso essa ferramenta identifique depressão, o paciente deverá ser cuidadosamente avaliado para que o diagnóstico definitivo seja firmado.
- Condições médicas crônicas são fatores de risco para o indivíduo a apresentar TDM.
- Algumas doenças físicas e alguns medicamentos podem produzir sintomas depressivos.
- Os principais diagnósticos diferenciais do transtorno depressivo maior são: a depressão bipolar, os quadros induzidos por medicamentos, doenças clínicas e o transtorno misto de ansiedade e depressão.
ACOLHER SEM ROTULAR: O INDIVÍDUO EM SOFRIMENTO MENTAL ENQUANTO CIDADÃO
Aspectos-chave
- O Sistema Único de Saúde (SUS) como um dos principais sistemas de saúde do mundo tem plena capacidade para oferecer cuidado para as pessoas com depressão.
- A pandemia da COVID-19 coloca a saúde mental como prioridade no curto, médio e longo prazo pelo potencial aumento nos casos de depressão.
- As pessoas com depressão demandam um acolhimento sensível e empático e as equipes dos serviços de saúde devem estar capacitadas para uma comunicação não violenta e não estigmatizante.
- A Política Nacional de Humanização (PNH) ressalta o caráter fundamental do acolhimento e da escuta qualificada para os usuários do SUS, em particular para as pessoas com depressão.
- A sensibilidade, a empatia e a atenção dos profissionais de saúde voltadas as pessoas com depressão fortalecem o vínculo e permitem acessar as diversas necessidades em saúde e zelar pela garantia de direitos desta população.
NECESSIDADES EM SAÚDE DAS PESSOAS COM DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- As pessoas com depressão apresentam taxas significativas de cronicidade, recorrência e resistência.
- Esta população apresenta necessidades em saúde mental e física comumente não atendidas.
- A principal causa de mortalidade em pessoas com transtornos mentais crônicos e persistentes – que incluem as depressões crônicas e resistentes ao tratamento – é de etiologia cardiovascular.
- A anamnese em pessoas com depressão deve ter caráter ampliado, visando mapear fatores de risco cardiovascular, ambiente familiar e social, hábitos de vida, eventos estressantes de vida e risco suicida – elementos relacionados a necessidades em saúde referidas e observadas.
- Depressão e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) compartilham substratos biológicos e determinantes sociais: atividade inflamatória aumentada, desregulação do eixo hipotálamo-hipófise- adrenal e do sistema nervoso autônomo (SNA) relacionados a eventos estressantes na infância e na vida, além de maiores taxas de sedentarismo, obesidade e uso de tabaco, álcool e outras substâncias.
- Populações com condições crônicas como hipertensão, diabetes mellitus, cardiopatias, dor crônica, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam taxas mais elevadas de depressão em comparação com a população geral.
PROTOCOLO DE TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
Aspectos-chave
- Os transtornos depressivos (TD) constituem estado sindrômico e heterogêneo que engloba várias formas clínicas, O tratamento requer de um planejamento que inclua elementos biológicos, psicológicos, socioculturais e ambientais.
- remissão máxima possível dos sintomas que caracterizam o episódio depressivo, melhora na qualidade de vida e na capacidade funcional.
- Recuperação do funcionamento psicossocial, fatores estes que indicam bom prognóstico, consequentemente diminuindo o risco de recorrência.
- A maioria dos pacientes vai necessitar de 6 semanas para a melhora clínica parcial. É difícil obter a eficácia plena dos medicamentos antidepressivos tradicionais em menos de 4 semanas e poucos pacientes exibem melhora significativa com menos de 2 semanas de tratamento.
- Todos os pacientes que respondem ou remitem a uma determinada dose devem manter-se com essa dose por pelo menos 6 a 12 meses, o que reduz substancialmente o risco de recaída (retorno dos sintomas do mesmo episódio agudo).
- Em torno de 60% dos pacientes que apresentam um episódio depressivo apresentarão novos episódios ao longo da vida, o que caracteriza a depressão recorrente.
- No Brasil o Sistema Único de Saúde dispõe de Sertralina e Fluoxetina (primeira linha) e Amitriptilina e Nortriptilina (segunda linha) e seu uso nos Transtornos Depressivos segue o mesmo protocolo das diretrizes internacionais.
- A escolha do tipo de tratamento psicológico deve levar em conta a eficácia, qualidade e disponibilidade do tratamento, assim como a preferência do paciente.
- O estabelecimento de um plano de tratamento individualizado para o paciente e sua família é fundamental antes do início de qualquer abordagem terapêutica, pois leva em consideração aspectos do desenvolvimento, dos fatores de estresse e de psicoeducação.
Os objetivos do tratamento antidepressivo são:
OFERTAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA PESSOAS COM SINAIS DE DEPRESSÃO: O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER
Aspectos-chave
- O bom manejo do vínculo e da comunicação entre profissionais e as pessoas com depressão é crucial para o cuidado.
- A abordagem da pessoa com depressão difere a depender de variáveis como faixa etária, perfil sociodemográfico e educacional.
- Crianças e adolescentes não estão imunes a depressão.
- Uma proporção significativa das pessoas com sintomas depressivos isolados ou depressão leve não necessitará de tratamento farmacológico nem referenciamento para serviços especializados em saúde mental.
- O rastreamento da depressão por meio de instrumentos é importante pois intuitivamente tendemos a estabelecer relações de causalidade direta entre circunstâncias de vida das pessoas e os sintomas.
- Existem guias, métodos e diretrizes para o desenvolvimento de grupos e oficinas nos serviços de saúde.
COMPORTAMENTO SUICIDA NA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- A taxa de suicídio vem crescendo no Brasil, chegando a 6,6 mortes por 100.000 habitantes.
- O número de tentativas de suicídio é 10 vezes superior às mortes por suicídio, trazendo desafios de manejo destas pessoas nos serviços de saúde.
- A autoagressão (cutting), apesar de não ser um indicativo direto de risco iminente de suicídio, sinaliza sofrimento mental.
- Uma série de falsas crenças dos profissionais que assistem estas pessoas dificulta a construção de estratégias eficazes no cuidado.
- O mapeamento de fatores predisponentes, precipitantes e protetores é essencial para o planejamento terapêutico.
- A depressão é o transtorno mental mais associado ao suicídio.
- A gradação do risco de suicídio permite aos profissionais estabelecer a conduta mais adequada, ética e protetiva. A rede social mais próxima (familiares, amigos, conhecidos) deve ser acionada.
- O monitoramento do caso envolve garantia da segurança, obtenção de colaboração, orientação aos cuidadores e manutenção da estabilidade clínica.
- A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel importante no manejo de pessoas com risco de suicídio.
SUPORTE À FAMÍLIA E FAMÍLIA ENQUANTO SUPORTE PARA USUÁRIOS DIAGNOSTICADOS COM DEPRESSÃO: ALGUNS INDICATIVOS E DIRETRIZES
Aspectos-chave
- O suporte aos cuidadores e familiares é eventualmente negligenciado no cuidado às pessoas com depressão.
- A sinergia entre profissionais dos serviços e cuidadores qualifica o plano de tratamento.
- Atitudes e comportamentos dos cuidadores podem potencializar o sofrimento das pessoas com depressão. O inverso também é verdadeiro.
- O Acolhimento em Saúde Mental é, ao mesmo tempo, um modo de organizar o serviço e promover a gestão do cuidado (classificação de risco, articulação de cuidados), e um modo de construir ou fortalecer vínculos, constituindo-se como um momento de escuta em que o familiar pode encontrar caminhos para lidar com suas questões.
- As Visitas Domiciliares (VD) são estratégias vivas e importantes no acompanhamento e suporte para as famílias de usuários diagnosticados com depressão.
Nos serviços de urgência/emergência (Pronto Socorros – PS, Unidades de Pronto Atendimento – UPA)
EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO
- Em 2030, segundo a OMS, a depressão será a maior causa global de carga de doenças.
- 76% das pessoas em países de baixa e média renda tem dificuldade de acesso ao tratamento para depressão.
- Barreiras ao acesso incluem escassez de recursos, falta de profissionais treinados e o estigma associado aos transtornos mentais.
- A prevalência do transtorno depressivo maior nos últimos 12 meses varia consideravelmente entre os países, mas é de aproximadamente 6%.
- 20% da população geral apresentou ao menos um episódio depressivo ao longo da vida.
- A prevalência de depressão em crianças antes da puberdade é de 1,3% em meninos e 0,8% em meninas.
- A faixa etária acometida pelo primeiro episódio depressivo abrange desde a adolescência até meados da quarta década, sendo que cerca de 40% apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos.
- A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- A prevalência de depressão maior unipolar é mais alta em adultos divorciados, separados ou viúvos.
- As taxas de depressão aumentaram 27,6% durante a pandemia pela COVID-19.
FATORES ETIOLÓGICOS, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- Como etiologia (causa) do TDM, considera-se que exista uma interação de diversos fatores, entre eles, genéticos, alterações estruturais e funcionais do cérebro, alterações nos sistemas inflamatório, imunológico, hormonal e das neurotrofinas (proteínas que contribuem para o desenvolvimento e a plasticidade do sistema nervoso).
- O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de apresentação clínica heterogênea, que acomete todos os gêneros e faixas etárias.
- Os profissionais de saúde devem estar habilitados a reconhecer e manejar o TDM.
- O PHQ-9 é um instrumento de rastreio do TDM que pode inclusive ser autoaplicado. Caso essa ferramenta identifique depressão, o paciente deverá ser cuidadosamente avaliado para que o diagnóstico definitivo seja firmado.
- Condições médicas crônicas são fatores de risco para o indivíduo a apresentar TDM.
- Algumas doenças físicas e alguns medicamentos podem produzir sintomas depressivos.
- Os principais diagnósticos diferenciais do transtorno depressivo maior são: a depressão bipolar, os quadros induzidos por medicamentos, doenças clínicas e o transtorno misto de ansiedade e depressão.
NECESSIDADES EM SAÚDE DAS PESSOAS COM DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- As pessoas com depressão apresentam taxas significativas de cronicidade, recorrência e resistência.
- Esta população apresenta necessidades em saúde mental e física comumente não atendidas.
- A principal causa de mortalidade em pessoas com transtornos mentais crônicos e persistentes – que incluem as depressões crônicas e resistentes ao tratamento – é de etiologia cardiovascular.
- A anamnese em pessoas com depressão deve ter caráter ampliado, visando mapear fatores de risco cardiovascular, ambiente familiar e social, hábitos de vida, eventos estressantes de vida e risco suicida – elementos relacionados a necessidades em saúde referidas e observadas.
- Depressão e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) compartilham substratos biológicos e determinantes sociais: atividade inflamatória aumentada, desregulação do eixo hipotálamo-hipófise- adrenal e do sistema nervoso autônomo (SNA) relacionados a eventos estressantes na infância e na vida, além de maiores taxas de sedentarismo, obesidade e uso de tabaco, álcool e outras substâncias.
- Populações com condições crônicas como hipertensão, diabetes mellitus, cardiopatias, dor crônica, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam taxas mais elevadas de depressão em comparação com a população geral.
OFERTAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA PESSOAS COM SINAIS DE DEPRESSÃO: O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER
Aspectos-chave
- O bom manejo do vínculo e da comunicação entre profissionais e as pessoas com depressão é crucial para o cuidado.
- A abordagem da pessoa com depressão difere a depender de variáveis como faixa etária, perfil sociodemográfico e educacional.
- Crianças e adolescentes não estão imunes a depressão.
- Uma proporção significativa das pessoas com sintomas depressivos isolados ou depressão leve não necessitará de tratamento farmacológico nem referenciamento para serviços especializados em saúde mental.
- O rastreamento da depressão por meio de instrumentos é importante pois intuitivamente tendemos a estabelecer relações de causalidade direta entre circunstâncias de vida das pessoas e os sintomas.
- Existem guias, métodos e diretrizes para o desenvolvimento de grupos e oficinas nos serviços de saúde.
COMPORTAMENTO SUICIDA NA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- A taxa de suicídio vem crescendo no Brasil, chegando a 6,6 mortes por 100.000 habitantes.
- O número de tentativas de suicídio é 10 vezes superior às mortes por suicídio, trazendo desafios de manejo destas pessoas nos serviços de saúde.
- A autoagressão (cutting), apesar de não ser um indicativo direto de risco iminente de suicídio, sinaliza sofrimento mental.
- Uma série de falsas crenças dos profissionais que assistem estas pessoas dificulta a construção de estratégias eficazes no cuidado.
- O mapeamento de fatores predisponentes, precipitantes e protetores é essencial para o planejamento terapêutico.
- A depressão é o transtorno mental mais associado ao suicídio.
- A gradação do risco de suicídio permite aos profissionais estabelecer a conduta mais adequada, ética e protetiva. A rede social mais próxima (familiares, amigos, conhecidos) deve ser acionada.
- O monitoramento do caso envolve garantia da segurança, obtenção de colaboração, orientação aos cuidadores e manutenção da estabilidade clínica.
- A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel importante no manejo de pessoas com risco de suicídio.
SUPORTE À FAMÍLIA E FAMÍLIA ENQUANTO SUPORTE PARA USUÁRIOS DIAGNOSTICADOS COM DEPRESSÃO: ALGUNS INDICATIVOS E DIRETRIZES
Aspectos-chave
- O suporte aos cuidadores e familiares é eventualmente negligenciado no cuidado às pessoas com depressão.
- A sinergia entre profissionais dos serviços e cuidadores qualifica o plano de tratamento.
- Atitudes e comportamentos dos cuidadores podem potencializar o sofrimento das pessoas com depressão. O inverso também é verdadeiro.
- O Acolhimento em Saúde Mental é, ao mesmo tempo, um modo de organizar o serviço e promover a gestão do cuidado (classificação de risco, articulação de cuidados), e um modo de construir ou fortalecer vínculos, constituindo-se como um momento de escuta em que o familiar pode encontrar caminhos para lidar com suas questões.
- As Visitas Domiciliares (VD) são estratégias vivas e importantes no acompanhamento e suporte para as famílias de usuários diagnosticados com depressão.
Nos Hospitais
EPIDEMIOLOGIA DA DEPRESSÃO
- Em 2030, segundo a OMS, a depressão será a maior causa global de carga de doenças.
- 76% das pessoas em países de baixa e média renda tem dificuldade de acesso ao tratamento para depressão.
- Barreiras ao acesso incluem escassez de recursos, falta de profissionais treinados e o estigma associado aos transtornos mentais.
- A prevalência do transtorno depressivo maior nos últimos 12 meses varia consideravelmente entre os países, mas é de aproximadamente 6%.
- 20% da população geral apresentou ao menos um episódio depressivo ao longo da vida.
- A prevalência de depressão em crianças antes da puberdade é de 1,3% em meninos e 0,8% em meninas.
- A faixa etária acometida pelo primeiro episódio depressivo abrange desde a adolescência até meados da quarta década, sendo que cerca de 40% apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos.
- A depressão é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.
- A prevalência de depressão maior unipolar é mais alta em adultos divorciados, separados ou viúvos.
- As taxas de depressão aumentaram 27,6% durante a pandemia pela COVID-19.
FATORES ETIOLÓGICOS, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DEPRESSÃO
Aspectos-chave
- Como etiologia (causa) do TDM, considera-se que exista uma interação de diversos fatores, entre eles, genéticos, alterações estruturais e funcionais do cérebro, alterações nos sistemas inflamatório, imunológico, hormonal e das neurotrofinas (proteínas que contribuem para o desenvolvimento e a plasticidade do sistema nervoso).
- O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de apresentação clínica heterogênea, que acomete todos os gêneros e faixas etárias.
- Os profissionais de saúde devem estar habilitados a reconhecer e manejar o TDM.
- O PHQ-9 é um instrumento de rastreio do TDM que pode inclusive ser autoaplicado. Caso essa ferramenta identifique depressão, o paciente deverá ser cuidadosamente avaliado para que o diagnóstico definitivo seja firmado.
- Condições médicas crônicas são fatores de risco para o indivíduo a apresentar TDM.
- Algumas doenças físicas e alguns medicamentos podem produzir sintomas depressivos.
- Os principais diagnósticos diferenciais do transtorno depressivo maior são: a depressão bipolar, os quadros induzidos por medicamentos, doenças clínicas e o transtorno misto de ansiedade e depressão.
SUPORTE À FAMÍLIA E FAMÍLIA ENQUANTO SUPORTE PARA USUÁRIOS DIAGNOSTICADOS COM DEPRESSÃO: ALGUNS INDICATIVOS E DIRETRIZES
Aspectos-chave
- O suporte aos cuidadores e familiares é eventualmente negligenciado no cuidado às pessoas com depressão.
- A sinergia entre profissionais dos serviços e cuidadores qualifica o plano de tratamento.
- Atitudes e comportamentos dos cuidadores podem potencializar o sofrimento das pessoas com depressão. O inverso também é verdadeiro.
- O Acolhimento em Saúde Mental é, ao mesmo tempo, um modo de organizar o serviço e promover a gestão do cuidado (classificação de risco, articulação de cuidados), e um modo de construir ou fortalecer vínculos, constituindo-se como um momento de escuta em que o familiar pode encontrar caminhos para lidar com suas questões.
- As Visitas Domiciliares (VD) são estratégias vivas e importantes no acompanhamento e suporte para as famílias de usuários diagnosticados com depressão.