A mais recente pesquisa sobre a transmissão vertical do vírus Oropouche (OROV) e suas implicações para a saúde materna e fetal acaba de ser publicada no SciELO Preprints. Este estudo, com colaboração de André Ribas Freitas, associado do Ipads, marca um passo significativo na compreensão dos riscos emergentes para a saúde pública associados ao OROV, especialmente em regiões além da Bacia Amazônica.
Resumo:
A transmissão do vírus Oropouche (OROV) para novas regiões, juntamente com um aumento de casos e o surgimento de formas graves, anteriormente não suspeitas, expressas preocupações de saúde pública. Uma fazendeira grávida de 40 anos, com 30 semanas de gestação, desenvolvimento de febre, mialgia e dor de cabeça, com infecção por OROV confirmada por RT-qPCR. as avaliações maternas e fetais não foram inicialmente concluídas. No entanto, na semana seguinte, um paciente notou diminuição dos movimentos fetais, e o ultrassom confirmou a morte fetal. O diagnóstico molecular detectou RNA do OROV em vários espécimes fetais. Este caso de transmissão vertical ressalta a necessidade urgente de proteger as mulheres grávidas, incorporar o OROV no diagnóstico diferencial de doenças febris e investigar mais profundamente os potenciais mecanismos patogênicos do vírus.
Confira o artigo completo em:
https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/9667/version/10218
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