Oficinas reúnem competições e produção de roteiros

Foi a vez de monitores e adolescentes de Rio Preto da Eva, no Amazonas, receberem o minicurso do jornalista Marcus Ozores

As oficinas realizadas nas cidades que participam do Cidadania Jovem  tiveram diferentes atividades de arte educação no último sábado, 20 de julho. Com o minicurso “Vamos Contar Nossa História”, o jornalista Marcus Ozores esteve em Rio Preto da Eva, no Amazonas, onde apresentou seu trabalho aos monitores e adolescentes do projeto.

O encontro com os monitores foi na noite de sexta-feira (19), na Câmara Municipal, em evento aberto aos interessados em educação e comunicação. O objetivo foi complementar a capacitação dos monitores do projeto, oferecendo a eles informações e instrumentos para desenvolverem atividades de História e Memória. 

No curso, que faz parte das oficinas itinerantes do projeto, Ozores apresentou a história da comunicação humana e falou da importância que as  TIs (Tecnologias de Informação) atuais fomentam tanto na mudança econômica do mundo quanto na mudança de costumes: “Nos dias de hoje o tempo encurtou e todos nós, em qualquer lugar do mundo, participamos da globalização dos costumes”. Ele também distribuiu aos presentes o Manual dos Monitores, onde está o  suporte necessário para utilização do PowerPoint utilizado na apresentação.

A reunião terminou com um lanche, onde se destacou a tapioca, prato típico da cidade e muito apreciado pelos visitantes.  “Rio Preto da Eva é conhecida pelas tapiocas servidas nos inúmeros cafés regionais que se espalham pela cidade e principalmente em torno do balneário. Nos finais de semana, o número de pessoas na cidade aumenta em pelo menos um terço da sua população, com  a  vida de turistas  de Manaus para aproveitar os banhos nos igarapés e nas inúmeras cachoeiras que existem na região”, conta o jornalista. 

Roteiros

No sábado, ele esteve na Escola Municipal Gilberto Mestrinho, que concentra as oficinas do Cidadania Jovem e onde os participantes começaram a chegar por volta das 7h30 para participar programação do dia. Nessas oficinas itinerantes, o jornalista busca despertar o lado criativo dos jovens, para que possam escrever um possível roteiro para produção de uma mídia. Como havia um grande número de participantes, e de idades diferentes, Ozores dividiu o curso em duas etapas.

 

Na primeira etapa, para os participantes mais jovens, ele aplicou metodologia que estimulou as crianças a expressar, através de desenhos e pequenas narrativas, o cotidiano das suas realidades locais no bairro e na cidade onde moram. Todos fizeram seus desenhos e, ao final, os trabalhos foram expostos num varal fixado entre as colunas do pátio da escola. 

Na segunda etapa, reuniu adolescentes entre 13 e 15 anos de idade. Para esse grupo, o jornalista fez apresentação da comunicação humana nos últimos milênios com enfoque nas tecnologias de informação que surgiram nas últimas quatro décadas. 

“Os jovens ficaram muito interessados com a apresentação, principalmente quando afirmei que vivemos sob a égide da internet e do celular. E que tudo que você pensa em fazer está na palma da sua mão”, conta Ozores. Durante os trabalhos, ele frisou ainda que para os jovens se prepararem para esse mundo altamente tecnológico é importante estudar sempre: “A ferramenta que vocês têm na palma da mão é a mais poderosa para vocês descobrirem o mundo”. 

Após o almoço, os adolescentes se reuniram em grupos, contando com apoio dos monitores, e elaboraram um roteiro para gravação de um possível vídeo para breve. No final, os grupos leram os roteiros que escreveram e foram aplaudidos pelos colegas.

Mais oficinas

Também houve oficinas em Cascavel, no Paraná, com a utilização de diferentes materiais para produção de objetos de identificação dos adolescentes. Em Demerval Lobão, no Piauí, as atividades foram no pátio da escola, com jogos e brincadeiras comuns nos bairros dos jovens. Já em Pedreira, São Paulo, houve discussões sobre vários temas, como o que é ser jovem, autoestima e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), além de uma  competição de perguntas e respostas sobre o bairro, a cidade e conhecimentos gerais. Quem errou, levou torta na cara.